O movimento de proteção animal transita por vários espectros ideológicos, com diversos graus de sensibilidade social e ambiental. 👇
Imagem: Defesa Civil do Estado do Paraná. Paraná em Flagelo, 1963.
Em agosto 1963 o estado do Paraná teve 10% de seu território devastado por queimadas. Além de fatores climáticos, como seca/geada, os incêndios se alastraram em razão de novas áreas agrícolas abertas na região. Muitas pessoas faleceram, e a perda de animais domésticos e nativos foi incalculável.
A imagem a serviço do conhecimento: a entomologia nas ilustrações do acervo histórico da Fiocruz. Rio de Janeiro: Fiocruz-COC, 2022. Acesso aberto: www.arca.fiocruz.br/handle/icict...
Imagem: Independência ou Morte ou O Grito do Ipiranga, 1888, Pedro Américo, Museu Paulista, SP. Referência: Regina Horta Duarte, «Aliança e submissão, extinções e resiliências: caminhos entrecruzados da sociedade brasileira e animais », Brésil(s), 3 | dez. 2020. journals.openedition.org/bresils/8867
Em 1987, um ilustrador britânico lançou um livro-brinquedo destinado ao público infanto-juvenil. Com sucesso meteórico, Where’s Wally (em francês, Où est Charlie) foi lançado sucessivamente em vári...
A tela de Pedro Américo é parte da história do Brasil no século XIX, e permaneceu convencendo seus observadores ao longo do tempo sobre o que foi a independência, assim como os estudantes que usaram livros didáticos de história que ela invariavelmente ilustrou. 🧶
Além dos cavalos aristocráticos, a tela traz um cavalo comum. Uma mula carrega uma imensa carga. No canto inferior esquerdo da tela, quatro bois sustentam toras de madeira. Bois, cavalos, mulas, todos ali são seres domesticados, a serviço dos projetos para "civilizar" a nação recém-nascida. 🧶
Cavalos não eram utilizados para percorrer os íngremes caminhos de São Paulo, pois apenas mulas davam conta de um trajeto tão pesado. Mas essa escolha artística não diz respeito necessariamente à mentira. O cavalo era um símbolo hierárquico e de virilidade para homens brancos desde a colônia. 🧶
Excelente aula da prof. Regina Horta Duarte sobre "animais outros que humanos" na construção do conhecimento histórico.