Eu entendo ficar pistola, tambĂ©m fiquei. Mas dĂĄ pra criticar um criminoso japonĂȘs e aqueles que o cercam sem jogar um JapĂŁo inteiro nesse saco, porque deixa de ser uma crĂtica e vira puro suco do orientalismo.
Edição de novembro da revista digital CIEL. Na capa, "Senaka wo Azukeru ni wa" de Yamane Ayano, Kotsuna Minami, Eiki Eiki e Hitoyo Hitomi.
As pessoas precisam lembrar que dĂĄ pra criticar um criminoso japonĂȘs e aqueles que o cercam sem jogar um JapĂŁo inteiro nesse saco.
Quando foi que a gente normalizou esfiha nĂŁo custar mais 5 reais?
Sim, temos exemplos de monte de vĂĄrios paĂses, mas as pessoas nĂŁo saem fazendo julgamentos morais sobre a cultura e o povo desses paĂses por causa disso, nĂ©. Curioso.
Assim, eu tambĂ©m odeio o Watsuki e inclusive espero que ele esteja de hiato por causa de uma doença grave e dolorosa... Mas a naturalidade e a velocidade com que as pessoas conseguem taxar o JapĂŁo inteiro como um "paĂs problemĂĄtico" por causa disso Ă© de se pensar.
Caramba, a minha frase ficou tĂŁo zoada que parece que eu escrevi com a bunda. Mas deu pra entender.
Ă meio intrigante como basta aparecer um "ah, mas Ă© que o JapĂŁo tĂĄ cheio de pedĂłfilo", "o JapĂŁo sempre passa pano pra pedofilia", toda vez que começam a falar do Watsuki. Como se a indĂșstria passando pano pra todo tipo de crime de homem com status e dinheiro nĂŁo fosse algo comum no mundo inteiro.
Edição de novembro da revista drap. Mangå da capa: "Yurayura Hikaru" de Hachino Ura.Edição de novembro da revista drap. Mangå da capa: "Yurayura Hikaru" de Hachino Ura.