Trazendo pra cá uma discussão do eixo Rio-SP: dizer que não existia Campeonato Brasileiro antes de 1971 é reconhecer o óbvio, a literalidade, a semântica. E não é demérito algum a quem foi campeão da Taça Brasil ou do Robertão. Apenas: não era Brasileirão. Não como conhecemos desde 1971.
A burocracia estatal te destrói nas demandas mais toscas: para arrumar o carro, desse acidente aqui, o seguro exige um boletim de ocorrência da PM-PR. Esse BO só é realizado na forma on-line e não funciona (ao menos pra mim),desde o dia do acidente. Enquanto isso, meu carro fica batido na garagem.
Como essa galera que vive em regiões mais quentes sobrevive? 30ºC em Curitiba e estou querendo morrer. Não consigo concentrar no trabalho, vontade de um café, mas só vai aumentar o calor, se ligar o ar, a rinite me destrói. Devolvam a minha cidade – aquela da fama de capital mais fria do Brasil.
Mais cedo, comentava com um amigo que o Athletico joga para a torcida ao contratar Lucho. Diante do desempenho ruim no ano do centenário, traz um ídolo que terá algumas rodadas de compaixão da torcida, até as críticas. Ele me lembrou que essa tática não é nova na Baixada. E que o ano não acabou.
Perfil oficial da RB Visa acaba de anunciar o que já era esperado: Daniel Ricciardo está fora da equipe. O desempenho não estava dos melhores – e no final, é isso o que vale. O paddock perde, por sua vez, um dos caras mais legais para a vibe entretenimento, inaugurada com a Liberty Media.
Hoje passei a manhã orientando na rádio, sobre as mudanças no trânsito, no novo binário da Nivaldo Braga, no Cajuru, em Curitiba. Advinha onde bateram no meu carro, no final da tarde? Mudanças de trânsito causam acidentes. No meu caso, felizmente, apenas prejuízos materiais.
Três atletas morrem em um acidente com o ônibus da delegação do Coritiba Crocodiles, na Serra das Araras, no Rio de Janeiro. Daniel Santos, Lucas Barros e Lucas Padilha não resistiram. O coletivo levava 43 passageiros para o Rio, para enfrentar o Flamengo. A partida foi cancelada.
A reforma eleitoral matou o processo democrático. Enquanto os norte-americanos discutem eleições por mais de seis meses, nosso debate oficial tem pouco mais de um mês. Nas cidades que têm segundo turno, ele acontece apenas 21 dias após o primeiro. É pouco tempo de discussão sobre o que é importante.
