Despretensiosamente, apenas organizando ideias minhas por aqui, tenho feito uns fios concatenando pensamentos sobre economia da atenção e a dinâmica das redes, especialmente esta. Alguns disseram que era uma aula, e me caiu a ficha de que sou um professor sem uma classe. Sinto uma falta imensa.

Anteontem o Correio do Povo, primeiro jornal onde eu trabalhei, fez 129 anos. Quando eu entrei, o jornal era composto em pestapes e estava preparando a publicação de cadernos especiais pelo seu centenário. Eu era um dos contínuos, que corriam pra buscar pastas e levar fotos de um lado a outro.

Uma notícia que aponte estrangeiros, especialmente dos EUA, falando pela "liberdade de expressão" contra o bloqueio do X no Brasil deveria considerar algo que uma grande diferença conceitual histórica sobre o que brasileiros e americanos consideram ser "liberdade de expressão".

Minha irmã mandou essa foto pra dizer que esses prédios na Bordini foram todos derrubados. Provavelmente vão virar um caixotão de concreto. "Porto Alegre cada dia mais feia e infeliz", ela disse. "A cara do prefeito", eu respondi.