No afã de derrotar o ministro Camilo Santana (PT) aqui, em Fortaleza, há lideranças locais importantes dispostas a tentar eleger um moleque, politicamente improdutivo e de extrema direita à prefeitura. Depois choram e chamam o PT de malvado pelo péssimo escrutínio público dos útlimos anos.
Reuniões em Brasília sobre o pleito de Fortaleza. A nossa eleição municipal está oficialmente nacionalizada.
Violência política é um fatídico dado da nossa sofrida história. Não foi a primeira vez nem a última. O Brasil agoniza.
Quem já leu e ouviu, por exemplo, os falecidos Roberto Campos (vô do Campos Neto) e José Guilherme Merquior e e lê e ouve político do Partido Novo e turma do Instituto Mises é constrangedor. A discrepância qualitativa do liberalismo brasileiro do século XX para o atual é estarrecedora.
Todo comunista é no fundo um humanista que tenta racionalizar materialmente o Ser, ou qualquer outro termo que você utiliza para denominar a totalidade das coisas.
Tufão passando por Xangai. Nenhum ponto de alagamento na cidade. Nessas horas percebemos a centralidade do sistema financeiro público municipal para o desenvolvimento e manutenção de uma cidade com mais de 25 milhões de habitantes. organizado. Dinheiro e crédito são expressões de poder.
O contraste da tal "mudança que não pode parar" definitivamente é claro se lembrarmos da gestão de Luizianne Lins (PT), prefeita que se preocupou com direitos e garantias basilares da população mais pobre, necessitada.
O Sarto (PDT) deveria tratar como prioridade políticas públicas habitacionais, mas foge do debate cinicamente falando de segurança pública, polemizando uma CPI que até ele retirou sua assinatura. O dever de casa não faz. O resultado é sabido e triste.
O que está subjacente às cenas lamentáveis do Carlito Pamplona é resultado da ausência de políticas públicas habitacionais. As gestões de Roberto Cláudio e Sarto, ambos do PDT e aliados de Ciro Gomes, ignoram e desprezam a população em situação de rua, são pessoas invisíveis para eles.