Idoso é condenado a 15 anos por assalto que ocorreu a 800 km de onde estava ➡️ Gerardo da Silva é vítima de erros sucessivos da investigação e do processo judicial que o mantém na cadeia por um crime que não cometeu. Ele está preso no Maranhão desde setembro de 2021 tab.uol.com.br/noticias/red...
O aposentado Gerardo Rodrigues da Silva, 65, é vítima de erros sucessivos da investigação e do processo judicial que o mantém na cadeia por um crime que não cometeu, segundo apuração do UOL.Ele está p...
Mais um caso bizarro de prisão injusta: Gerardo, 65 anos, está preso no Maranhão desde setembro de 2021, condenado a 15 anos, por um crime ocorrido a quase 800 quilômetros de onde ele PROVOU estar, na ocasião.
Uma das histórias mais bizarras que me deparei sobre um inocente preso em mais de 10 anos de carreira: tab.uol.com.br/noticias/red...
O aposentado Gerardo Rodrigues da Silva, 65, é vítima de erros sucessivos da investigação e do processo judicial que o mantém na cadeia por um crime que não cometeu, segundo apuração do UOL.Ele está p...
O réu confesso Chico Justino foi liberado pelo sistema judiciário do Maranhão e, pouco depois, foi morto após mais um crime. Gerardo segue na prisão em São Luís.
Além de todos esses elementos, "Paulista", ligado a Chico Justino, constava como vulgo de Marcos de Oliveira Silva, um dos criminosos mais procurados do Ceará e com ficha criminal que continha... exatamente o crime que aconteceu em Codó. Ele foi morto pela PM da Bahia em Vitória da Conquista.
Depois, outro reconhecimento ocorreu via internet, enquanto a pandemia da covid-19 predominava no país. O reconhecimento se deu com Gerardo utilizando o uniforme da prisão e ao lado do réu confesso, Chico Justino.
A investigação, então, pegou a CNH que Gerardo utilizou para comprar o chip daquele número de telefone. A CNH era de 17 anos antes do assalto em Codó. E a imagem dessa CNH, com foto de quase duas décadas atrás, foi utilizada para que as vítimas o reconhecessem.
O DDD e a foto foram o suficiente para a polícia, o MP e o Judiciário entenderem que Gerardo, que nunca tinha ido ao Maranhão na vida, era o tal "Paulista". Nem chegaram perto do verdadeiro "Paulista" --o que era fácil.
Os policiais voltaram ao celular do assaltante morto. Lá, encontraram um número telefônico com o DDD 011, de SP, além de fotos do Gerardo no celular em ambiente familiar. Gerardo era primo de segundo grau do assaltante morto e morou em SP durante 44 anos.
No local do crime, dois assaltantes foram mortos pela PM. No celular de um dos ladrões, havia ligações recentes de um criminoso que estava na organização do roubo, o Chico Justino. Ele foi preso posteriormente. Em depoimento, confessou o crime e disse que o mentor tinha o apelido de "Paulista".
Além disso, há erros crassos na investigação e no processo judicial: