acrescentaria que: os termos em que se debate essas questões ainda estão em disputa. cabe a nós (do campo progressista) entender que: 1) figuras como Erika e Amanda são grandes mobilizadores do afeto político contemporâneo dentro do nosso campo
e 2) disputar para enquadrar as questões LGBT (e em paralelo, raça e gênero de uma forma geral) dentro dos campos de disputa em que se enquadram lutas trabalhistas e territoriais, pois o corpo no capitalismo é um território a ser colonizado
da pra destacar tbm a Duda Salabert como a candidata de esquerda mais votada na prefeitura de BH, na frente mesmo do candidato do PT. (ainda que boa parte da esquerda deu voto útil no Fuad)
E outra, não é possível falar de Erika Hilton sem pontuar que ela tem sido a parlamentar mais amplamente combativa pelos direitos da nossa classe. Crise climática? Só da ela. Direitos reprodutivos? Ela também. Fim da escala 6x1? Mamãe trabalha!