Mas o fato de que a escritora mais lida do Brasil era uma autora de romances homoeróticos femininos incomodou a ditadura militar. O regime julgava que o movimento em prol da liberação sexual estava intimamente ligado aos movimentos de contracultura e ao pensamento de esquerda. 13/25

Vista simultaneamente como uma pornógrafa e uma subversiva, Cassandra passou a ser vigiada e perseguida pela ditadura. Suas obras foram rotuladas como “moralmente degradantes”. Somente o livro "Eudemônia" rendeu a abertura de 16 processos judiciais contra Cassandra. 14/25