Marx definia classe social pela relação com os meios de produção; Weber, com o poder econômico acumulado. Nem o conceito de classe de consumo se confunde com categoria profissional.
Interessante essa formação de jornalista que chama político de classe. Chamam categoria profissional pelo conceito errado. Somente Paretto fazia essa bagunça conceitual.
17) Ganhei meu sábado. Fui num pé, voltei no outro. Mas, realmente, refez minhas energias. Em meio à bagunça geral que vivemos neste século, sempre sobra um tempo para contemplar as amoreiras e a energia dos jovens. (FIM)
16) Não vou reproduzir o importante debate que ocorreu, avançando no horário de almoço. Estava lá, presente, o principal analista de todo processo de embate que levou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB: o professor Demerval Saviani.
15) Eu defendo a disputa aberta. Defendo que a concepção de educação popular de Paulo Freire oriente o Plano Nacional de Educação que será tema de discussão do Congresso Nacional no próximo ano.
14) No caso boliviano, o caminho foi "por dentro". Comunidades indígenas impuseram sua lógica na Constituição do país.
13) Na América Latina, os dois caminhos foram adotados por movimentos populares distintos. No caso dos indígenas de Chiapas, no México, o caminho adota foi o da construção de Territórios Livres.
12) A divergência é se não é uma armadilha introduzir uma concepção à esquerda num Estado tomado pelas contradições e por interesses das classes dominantes, contrárias às concepções de Freire. A velha discussão: construir por fora ou pelo Estado?
11) Quando abrimos para o debate, o ponto de discussão foi a disputa da estratégia nacional, oficial, da educação brasileira. Eu havia provocado, no final da minha fala, que Paulo Freire criou uma teoria que alimenta uma política educacional. E aí começou o debate, antigo no interior da esquerda.