Ser uma mulher judia criada dentro de um modismo tradicional centrado cem por cento a uma compreensão de vida "oikos/domus" decretada a ser mãe, criar filhos, ter marido e ao mesmo tempo ter de concentrar seus esforços em ainda manter uma elegância de educação de ornamentação é algo no mínimo...
Olho a mim tantos anos depois refletindo uma expressão apenas mais empertigada a não ceder a essas situações. Medicada/mediada mantenho minha paz interior sem necessidade de aceitação ou busca por outros para serem meus "iguais".
Cansativo. Meus pensamentos constantes sobre tudo e todas as coisas em como deve ser e como deve-se ser me cansa. "Quando virão crianças?" "Quando vai casar?" "Logo estará velha." As frases daquela senhora italiana se põe encrustrada como uma roca barulhenta na minha cabeça.